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O que altera o nosso relógio biológico?

O que altera o nosso relógio biológico?


Sono não combina com luz, ruído, calor e estresse. A luz, o ruído e o estresse, talvez sejam os interferentes mais difíceis de serem controlados.

Quando anoitece, seria natural dormirmos, mas somos submetidos continuamente à luz emitida por lâmpadas, celulares, computadores e televisão. Consequentemente, bloqueamos a produção da melatonina, alterando o ritmo do ciclo do sono, ou, em casos mais graves, a arquitetura do mesmo.

Sabemos que esses aparelhos emitem uma luz azul de ondas curtas, afetando principalmente fotorreceptores sensíveis à luz azul, funcionando como um dispositivo que diminui a produção de melatonina.

Dicas para minorar o efeito da luz durante a noite:

1) Desligar os aparelhos duas horas antes de dormir;

2) Usar filtros laranja rebatem a luz azul; são mais eficientes do que programas de computador para mudar as cores, já que descartam de forma mais eficiente a luz de comprimento de onda curta;

3) Mudar a polaridade na tela, usando um fundo preto e letras brancas em seu computador, para diminuir a luz. 

Além do mal causado pela luz noturna, o barulho também pode afetar o sono. Ruídos como o ronco, buzina e até uma conversa na vizinhança é continuamente processada pelo nosso sistema auditivo, mesmo enquanto dormimos. Por isso, algumas pessoas não conseguem pegar no sono ou dormem mal quando submetidas ao barulho. Nesse caso, o melhor a ser feito, é usar sons de frequência baixa e intensidade lineares, tipo som de chuva ou circulador de ar. Esse tipo de som mascara os sons indesejáveis. 

Já para diminuir o estresse, segue um conselho prático: concentrar-se na respiração, uma imagem, um som ou na repetição de uma palavra agradável; é esperado que as ondas cerebrais alcancem o ritmo teta, mais lento; as ondas teta vibram a apenas quatro ciclos por segundo; esse embotamento dos sentidos que surge nos segundos que antecedem o sono; ainda, a mente aquietada, que vivencia emoções positivas, inibe a produção de adrenalina e cortisol – hormônios secretados nas situações de estresse – , ao mesmo tempo que estimula no cérebro a produção de endorfinas, um tranquilizante e analgésico natural tão poderoso quanto a morfina e responsável pela sensação de leveza nos momentos de alegria.